sábado, 3 de outubro de 2015

Depoimento de minha irmãzinha Sussu

Me mantive em silêncio durante o dia de ontem! Aniversário das minhas irmãs! E nesse momento, sentada em frente ao computador, no escritório onde trabalho com muita emoção ao ler o blog que uma delas escreveu (Mirian Anderson), quero dizer que, ainda não aprendi a lidar com a situação. Convivi durante 26 anos com minha irmã, amei, briguei, chateei, abracei e num belo dia, me disseram que não era minha irmã! Hãm?! Como assim?! É eu tenho 2 irmãs!! Uma na qual fui criada, amada, cuidada e tenho muito a agradecer e a outra, a qual conheci já tinha 27 anos ( Ana Claudia Maciel)! As pessoas falam..legal...tem duas irmãs...ou, e como que foi trocaram as famílias? Gente sinceramente, todos nós sofremos muito!!! Claro que hj temos sim duas famílias, mesmo pq D. Ana e Seu Cláudio pais da minha irmã que não são meus pais...são umas graças e eu tbm os amo muito...Mas, até tudo isso se tornar assim, não foi nada fácil..não é a mesma coisa parabenizar as irmãs gêmeas pelo seu aniversário publicamente...ou parabenizar sua irmã em uma data e a outra tbm.. são duas pessoas que amo muito, mas que tenho medo ainda de agradar demais uma e desagradar a outra...o meu coração dói!! Me emociono, choro, sofro, em silêncio sim!! Mas hoje resolvi escancarar...Cada uma tem uma parte de mim, seja do meu coração, da semelhança, da amizade, do carinho, da cumplicidade,.. cada uma tem seu jeito especial!! Seu carinho especial!! E nada melhor que compartilhar esse link do blog para que todos entendam como foi, como é! Triste, mas feliz ao mesmo tempo... Ainda é constrangedor estar com as duas, uma o jeito de ser e a fisionomia são muito parecidos, mas, conheço ainda muito pouco, a outra não temos nada parecidos! Simplesmente nada...mas eu a conheço muito... Só sei que estão aqui na minha vida e tudo tem um propósito...Amo vcs!! Ana e Mirian!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

7 anos depois!!

Nosso primeiro encontro: surpreendente e inesquecível!!

 Ana Cláudia e mãe Eliza - será que precisava de DNA?

Eu e mãe Ana Maria - no primeiro momento dúvida e medo.

http://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/sete-anos-apos-troca-de-bebes-ser-revelada-familia-ainda-aprende-com-nova-vida



Perfeita a forma como foi relatada toda a história!

domingo, 27 de setembro de 2015

Momento único em julho de 2014

Pai Cláudio, Ana Cláudia, mãe Ana Maria e euzinha.

Aniversário!!

E hoje é o meu dia, o dia da Ana Cláudia, o dia de nosso nascimento onde nos encontramos em algum momento naquele hospital. E nos desencontramos de nossas famílias biológicas. 
E nessa separação também houve o encontro com a família que nos recebeu, criou e amou. E com alegria crescemos acreditando que estava tudo certo. Voltar no tempo ninguém pode, nem eu faria se pudesse. Lamentar, pra quê?! A vida segue e o que nos resta depois dessa experiência, com certeza é muito maior, a família cresceu e o amor, ah o amor, esse só se multiplicou!!


domingo, 20 de setembro de 2015

Mais uma história absurda: http://revistacrescer.globo.com/Curiosidades/noticia/2015/09/mae-desconfia-de-que-bebe-foi-trocado-na-maternidade-e-testes-comprovam-que-ela-estava-certa.html

terça-feira, 8 de setembro de 2015

29 de outubro de 2008

No Fórum de Campos-RJ em busca de ajuda.

A Busca

Sair de casa em Campo Grande-MS para Campos-RJ nessa busca louca gerou grande expectativa em todos que nos conheciam e acompanharam todo o processo. A imprensa foi grande parceira e acho que não teria sido fácil sem ela. Ao chegarmos na rodoviária, lembro-me como se fosse hoje, já estavam a nossa espera para ouvir e publicar a história. 
No outro dia participei de um programa ao vivo, onde contei minha história e fiz um apelo às pessoas que nasceram no mesmo dia e local para que entrassem em contato. E horas depois, para minha surpresa e alegria recebi o telefonema da jornalista Verônica, dizendo que uma moça ligou e queria me conhecer. Então marcaram um encontro para o dia seguinte de manhã. Não sei descrever o que sentimos até chegar a hora deste encontro, pois eu não sabia nada dela. Tive tanto medo de criar uma expectativa e me frustrar. Eu estava muito tensa, não conseguia me sentir animada, pois o medo de não encontrar respostas e sofrer era muito grande. 
E assim, no dia 30 de outubro de 2008, nos levaram para esse encontro. Não sabíamos que mudaria de vez nossas vidas. 
No primeiro momento, todos nervosos, sem graça, entramos e começamos a conversar, a contar como surgiu nossa dúvida, vimos fotos, ela também disse que se achava diferente. Até rimos, e começamos a perceber as semelhanças entre ela e a mãe Eliza. Ana Cláudia e ela eram muito parecidas, não só fisicamente, mas no modo de falar e gesticular. Então começaram a tirar fotos dos rostos colados, e dizer que era ela!! 
Mas os meus pais biológicos tiveram dúvidas com relação a mim, pois num primeiro momento não conseguiram identificar semelhanças. E claro, pensar que poderia haver mais uma família envolvida era desesperador. Então nos ofereceram um exame de DNA, onde todos concordamos em fazer.